sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um apelo aos engenheiros e arquitetos

    Recado da Glorinha:


      Prezados e queridos engenheiros, por quê? Por que vocês odeiam as rampas?
     Eu queria muitíssimo uma explicação técnica que dissesse o porquê da escolha do degrau ao invés da rampa. Será que é lei? Por favor, algum engenheiro me ajuda? Ah, pode ser arquiteto também.
     Todas as vezes que vamos a um lugar novo (por novo entenda-se uma construção nova ou que passou por uma reforma) eu com meu jeito otimista já penso: “tranquilo, lá terá rampa, lá terá acessibilidade”. S-E-M-P-R-E me engano! Como, em pleno século 21, um profissional faz um projeto sem acessibilidade? Uma rampa gasta mais cimento que um degrau e o orçamento do cliente é justo? Seria isso? Nem estou pedindo elevador; seria advanced demais.
    Será que a solução seria pedir ao MEC que inclua na grade dos cursos uma matéria obrigatória de “projetos com acessibilidade”?
      Enquanto meus queridos não me escutam vou malhando o braço entre um degrau e outro.
     PS.: Estou escrevendo esse texto depois de ultrapassar três enormes degraus do POP (Polo de Pensamento Contemporâneo). Um centro de estudos lindíssimo, com conteúdo de primeira, mas que, em sua reforma, não se preocupou com o acesso. Que pena.
     www.polodepensamento.com.br?
     Engenheiros, arquitetos, please!

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