domingo, 30 de janeiro de 2011

Ar livre

Ao ar livre, infelizmente, não dá para indicar nenhum. Os que passam mais perto são as praias. Os banheiros em todos os Postos da orla são adaptados. Isso é ótimo e eu nem imaginava que era possível. Dá para chegar de ônibus, de metrô ou de carro (têm vagas preferenciais). Atravessar a rua pode ser um problema já que não há sinal de trânsito em frente ao Praia para Todos, por exemplo. No Leme o que atrapalha é a rampa, íngreme demais para transpor até chegar ao Caminho dos Pescadores. Só perde para a rampa do Parque Garota de Ipanema (vou morrer sem saber o que tem lá em cima). Problemas de terreno (acidentado) atrapalham curtir o Aterro, a Feira da Lavradio e a Mureta da Urca. Lamentável mesmo é não ter como tomar um chope na Cobal do Humaitá porque na hora de ir ao banheiro... Lamentável. Uma pena, gostava de lá. Só não vou prestigiar um local que não me quer como consumidor.

Cinco Estrelas

A gente criou esse espaço aqui no blog para destacar os lugares que ganham nota dez no quesito acessibilidade. Nota dez mesmo. Aqueles onde, na nossa ainda pouco experiente opinião, se pode ir sem susto. Onde todas as necessidades básicas do cadeirante serão atendidas. Ficam de fora alguns que a gente até gosta muito, mas que dificultam o acesso de alguma forma.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para melhorar as coisas

Com a proximidade de Copa do Mundo e Olimpíadas, a oportunidade de melhorar as coisas está aí, ao nosso alcance. Acessibilidade é questão de cidadania, é coisa muito séria. Temos visto por aí situações que, a meu ver, ainda não estão bem ajustadas. Tentei usar dois banheiros reservados a cadeirantes nos quais não cabia a cadeira. Já fui a sala de espetáculo, com selo de acessível da Veja Rio, onde a cadeira não cabia no elevador, e ainda havia dois degraus, intransponíveis, logo na entrada. Não divulgo os nomes porque os responsáveis ficaram de adequar as coisas e ainda não voltamos para conferir se fizeram mesmo as alterações. Vamos dar uma chance para os caras. A impressão que eu tenho é que a idéia é parecer socialmente responsável, entende? O troço não é feito para dar certo, só para ostentar aquele símbolo azul com a cadeirinha. Está cheio de rampa por aí que só dá para subir escalando, são íngremes demais. Podem dizer que já é alguma coisa, o que vale é a intenção. Não concordo. Se é para fazer (e é), faz direito. O prédio vizinho ao meu acabou de concluir uma barulhenta reforma que durou semanas. Refizeram toda a fachada. Pergunta se tem rampa. Bicho, teve que quebrar mesmo, não teve? Então por que é que não fizeram? Está cheio de exemplo por aí, com entrada improvisada pela garagem. Para mim é descaso. Para mim é falta de respeito. Para mim é errado e está na hora de mudar.

Questão de prioridade

Ontem, na fila do cinema, o cara fingiu que não estava me vendo, entrou e ficou na minha frente. Era uma fila preferencial. A saber: destinada a deficientes físicos, gestantes, idosos, pessoas com crianças de colo, com dificuldade de locomoção e aquelas que compraram seu ingresso pela internet (que devem trocá-lo antes da sessão). Precisa dizer que essa é a fila que demora mais? O cidadão passou por mim, perguntou ao senhor à minha frente se era a fila certa (o caso dele era o da internet) e simplesmente ficou ali, paradão. É claro que imbiquei a cadeira para cima dele e enquadrei o cara-de-pau, mas o episódio serve para ilustrar uma situação que é mais comum do que eu imaginava. Esse papo de deficiente (e acompanhante) ter benefícios como entrar na frente dos outros não é por malandragem não. Dá para enumerar fácil fácil meia dúzia de argumentos e aposto que você vai concordar comigo. Primeiro que é lei. Tem também que o sistema nervoso de quem sofreu lesão medular funciona diferente. Não dá para ficar muito tempo no calor, por exemplo. Nem no frio. Alguns têm mais dificuldade, ou mais urgência, para usar o banheiro. Enfim, existe uma série de questões que envolvem o assunto que as pessoas nem se dão conta. Eu também não fazia a menor idéia dos possíveis problemas indiretos por que passam portadores de deficiência. Por isso o intuito aqui é esclarecer, não ficar resmungando que nem tia velha. Tem muita gente (a maioria, inclusive) que ajuda e é solidário. O problema é essa meia dúzia de malas que nem o meu parceiro lá do cinema. Essa vai para ele.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Shoppings

Alegria de pobre é ir ao shopping pegar ar condicionado de graça. Para quem tem dificuldade de locomoção, eis uma grande pedida. O piso é lisinho, sem obstáculos. Há banheiros adaptados. E ainda tem que a história do ar condicionado é, sim, verdadeira (o que nessa época do ano, convenhamos, tem lá sua importância). O  bom é que a cada dia tem mais shopping por aí, praticamente em todos os bairros. Alguns são quase que totalmente no andar térreo. Já outros... Está aí um possível problema. Os elevadores são disputadíssimos. Cadeirantes, idosos, carrinhos de bebê e afins, que deveriam ter prioridade, perdem a disputa para usuários que utilizam elevador por pura preguiça de andar até a escada rolante mais próxima. Se você está no primeiro piso, tudo bem. Só vai ter que forçar a barra para entrar na frente daqueles que fingem que não estão te vendo. Mas se estiver em outro andar qualquer, aí a coisa pode ficar feia para o seu lado. Vai ser um tal de elevador lotado subindo, elevador lotado descendo, e mais um pouco daquele papo de fingirem que não estão te vendo. Até onde pudemos conferir, essas situações ocorrem o tempo todo. O tempo todo mesmo. Então entra em cena a figura do ascensorista. E somente em três ocasiões tivemos o prazer de encontrar profissionais com bom senso. Dois no Rio Sul e uma no Botafogo Praia Shopping. Dessa eu sei o nome: é Francisca (faço questão de destacar). Além de bom senso eles têm que ter coragem para enfrentar a ira do pessoal da fila quando dizem que vão reservar lugar para alguém que viram de passagem com dificuldade para usar o serviço. Uma alternativa para evitar esse constrangimento é o elevador de serviço. Geralmente funciona, mas de vez em quando ainda se ouve gracinha de funcionário sem noção. Aliás, os funcionários, via de regra, são atenciosos e educados. As exceções foram poucas e ocorreram no Rio Sul e no Shopping da Gávea. Não descrevo as cenas aqui para não dar cartaz para maluco. Prefiro destacar quem está te ajudando. Quer saber de uma coisa? Se tiver que escolher um shopping qualquer, vai no Botafogo Praia Shopping. Ele tem todas as vantagens descritas acima, além de ser o único, O ÚNICO, que não cobra estacionamento de deficientes. As vagas preferenciais ficam junto ao estacionamento VIP e os funcionários te dão tratamento idêntico. E se, por acaso, tiver alguma dificuldade com o elevador, chama a Francisca que ela com certeza vai te dar uma força.

Aterro do Flamengo

Sempre gostei do Aterro, o que mudou foi a minha relação com ele. Antes da lesão já frequentava para um basquete com a rapaziada nos fins de semana ou, quem sabe, dar um rolé de bike com Gloria. Não vou dizer que era um atleta, geração saúde... Nada disso, muito pelo contrário. Mas de vez em quando, pintando disposição, que era bom suar um pouco, era. Agora o lance é bastante diferente, acompanha só. Para chegar lá vou pela Avenida Oswaldo Cruz. Ela é toda de pedra portuguesa, com seus buracos e eventuais dificuldades relacionadas. Mas isso é normal por aqui, não tem tanto problema assim. A coisa começa a ficar difícil é agora. Não sei se você gosta de cachorro. Eu até gosto (meio que a distância, mas gosto), o problema é o cocô do cachorro. Parece que todo mundo que mora pela área sai para passear com o seu à mesma hora. Parece combinado, todo mundo se liga e combina de sair junto, assim que eu aponto no início da rua. Além de levar uma ou outra prensa, a gente tem que ficar desviando dos tais cocôs que, alguns, donos de cachorro insistem em não recolher. Acho que deu para imaginar a dificuldade, não é mesmo? Aí vem outra questão interessante: as transversais. A Oswaldo Cruz tem umas três ou quatro. Até aí, tudo bem. O problema é que em algumas delas tem rampa de um lado da calçada e do outro não. Ou seja, o cadeirante entra numa de atravesar a rua. Vem muito bem até que chega do outro lado e descobre que não tem rampa de subida, e o sinal, que estava fechado, abre justo nessa hora. Visualizou? O Aterro tem vários acessos, alguns são rampas outros são buracos. Têm também as passarelas. No meu caso é um buraco que fica na altura da Rui Barbosa. Não tem sinal de trânsito em frente e não aconselho tentar a sorte porque os motoristas entram naquela curva voados e é realmente um ponto cego para quem vem em direção ao Centro. A gente caminha, sei lá, uns quinhentos metros e chega a um sinal que quase nunca está verde para os pedestres. E quando fica, já vai fechando três segundos depois. Realmente tem que ser rápido para conseguir atravessar. As acompanhantes de idosos que se acumulam ali já esperam sua vez se alongando para evitar uma lesão na hora da correria. Chegamos à rampa do buraco. É íngreme demais para o meu gosto, isso porque se trata de pedra portuguesa, o pneu da cadeira gira em falso e a descida é com emoção. Mas aí a gente chega à ciclovia, onde dá para circular tranquilo. Do MAM até a Urca. Se for um domingo ou feriado fica tudo mais divertido porque fecham a pista para os carros e as famílias se divertem com mais espaço. Está sempre tendo algum evento ligado a corrida. Para quem gosta, prato cheio. É tudo muito organizado, a toda hora a gente encontra uma dupla de guardas municipais cuidando da ordem e segurança. Padrão. Deixei o melhor para o final: o cartão postal do Rio que é o Pão de Açúcar, Praia de Botafogo, Urca e, de quebra, Niterói ao fundo. O lance é arrumar uma sombrinha amiga e ficar agradecendo aos céus pelo espetáculo. Enquanto, é claro, arruma disposição para enfrentar o caminho de volta.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Instituto Moreira Salles (IMS)

Dependesse de mim e eu morava na boa no Instituto Moreira Salles (ims.uol.com.br). É disparado o nosso canto preferido. Dá para passar horas a fio explorando o lugar, com suas exposições (no momento, fotografias de Aleksandr Ródtchenko), cinema ou alguma das muitas atividades culturais que sempre têm rolando por lá. Tem estacionamento (gratuito), inclusive com vagas preferenciais mais próximas da entrada (que também é gratuita). A casa é belíssima e, em cada um dos muitos cômodos, você aproveita as obras que estiverem expostas. Na verdade eu morava na boa no banheiro do IMS. É enorme, bonito, limpo, sem contar que ainda não vi condições melhores para quem tem dificuldade de locomoção. Todo mundo lá é educado, te dá a maior atenção. Se tem acesso a todas as dependências da mansão, que possui rampas e elevadores nos lugares certos. Lojinha com produtos do Instituto e restaurante terminam de compor o ambiente. Aliás, dá para ser atendido na parte interna (iluminada e climatizada) ou na externa (tranquila e arborizada). Vá acompanhado de quem você gosta, marque de encontrar amigos que não vê há um tempo, vá sozinho para ler o jornal em um dos jardins. Vá como achar melhor, mas não deixe de ir. Garanto que, assim como eu, vai virar fã e frequentador assíduo. 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Outback Barra

Já tinha ido uma pá de vezes ao Outback da Barra (http://www.outback.com.br/) e vou te dizer uma coisa: nunca havia reparado que os caras lá se preocupam com acessibilidade. Mas eles se preocupam, e muito. Na minha modesta opinião de calouro o lugar é nota dez, cinco estrelas. Para começar, há vagas preferenciais no estacionamento com uma rampa tranquila de subir logo na entrada do lugar. Pelo salão dá para circular na boa (tem um monte de cliente mal educado em pé no meio do caminho que não te dá licença, mas não dá para culpar a administração por causa disso, não é mesmo?). O banheiro é o carro chefe da casa. A cabine é bem grande, com uma pia exclusiva (de altura adequada), barras de apoio para todo lado e papel toalha e sabonete ao alcance das mãos (acreditem, isso não é item de fábrica nos estabelecimentos da cidade). Ficamos na parte externa e, desde que me viu saindo do banheiro, uma funcionária gentilmente me acompanhou até a mesa onde Gloria me esperava. Tem um ressalto entre a área interna e a varanda, mas é tão pequeno que não dá nem para tirar ponto por causa disso. A mesa é um pouco baixa para o meu gosto, o joelho fica encostando no tampo. Só que isso é mais culpa das minhas pernas, que são mais compridas que a média nacional. Enfim, pelos meus critérios, o Outback Barra é, com certeza, um dos locais mais acessíveis do Rio.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Praia para Todos

Outro dia a gente foi a praia. E já fazia quase um ano que não ia. Depois da lesão sinceramente achei que dar uma caída no mar ou mesmo ficar de bobeira na areia não ia rolar mais. Procurava não pensar muito no assunto já que não tinha mesmo solução. Achava que encostar num quiosque desses aí pela orla já estava de bom tamanho. Só que existe aqui no Rio um projeto que faz milagre. O Praia para Todos (http://www.praiaparatodos.com.br/) proporciona a deficientes físicos de todo tipo o prazer indescritível de um mergulho. Tocado por voluntários, funciona aos sábados de 9h às 14h no Posto 3 da praia da Barra. Praia nem era cabeça de chave na minha lista de prioridades. Mas isso porque eu já tinha me esquecido de como um tchbum pode te energizar, recarregar as baterias para uma nova semana. Tive um dia incrível, conheci pessoas interessantíssimas, ouvi histórias emocionantes e vi uns garotos com o brilho daquele sentimento, raríssimo, de voltar para casa sabendo que fez a diferença para alguém.

domingo, 16 de janeiro de 2011

E não é que eu caí?

Levei meu primeiro tombo da cadeira ontem. Displicente, não fiz direito a transferência para a cama e acabei me estabacando. Antes de mais nada já adianto que ficou tudo bem. Pelo que pude verificar até agora acho que está tudo no lugar. Está certo que na hora você leva um susto, mas quer saber? Foi até bom. A gente está conseguindo fazer tanta coisa com relativa normalidade que, na hora, eu até esqueci que não consigo mover as pernas. Caindo que nem um boneco e tudo que deu para fazer foi proteger a cabeça, para o prejuízo não ser grande. Depois foi só me ajeitar da melhor maneira. Beleza, correu tudo bem rápido. E agora, como é que subo de volta? Por uma dessas coincidências (ou não), na última quinta-feira de SARAH o professor demonstrou, assim de passagem, o que se deve fazer nessa hora. Conseguimos na boa. Pronto, estou batizado. Não pretendo cair de novo tão cedo, mas serviu para perder o medo. Vi que, em situação semelhante, dá para se virar. Sendo assim, vamos tocando o barco até a próxima queda.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O dia da gratidão

Acabaram de confirmar lá da clínica que segunda-feira começo mais um daqueles tratamentos. A diferença dessa vez é que a gente vai tentar fazer sem internação. A previsão é para uma semana. Saio de casa, fico umas horas por lá e volto. Vamos torcer para que corra tudo bem e que agora eu esboce algum tipo de melhora. Mas eu queria falar outra coisa: como acabou de passar o Dia da Gratidão, vou aproveitar o espaço para agradecer aos amigos pela força. Desde a primeira vez que me internei para tratamento semelhante recebi ajuda de todo tipo. Informações, contatos, orações, material, dinheiro. O curioso é que o apoio às vezes vem de gente que eu nem conheço. Que nem me conhece. Então eu deixo aqui meu muito obrigado a todos que de alguma forma contribuem para minha recuperação. Tenho todos vocês em meu pensamento, sempre.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Das pedras portuguesas e o fluxo migratório

Tem uma coisa que eu não consigo entender de jeito nenhum, por mais que eu tente: por que se usa tanta pedra portuguesa nessa cidade? Quem é que decide isso? Deve haver vantagens sobre outros materiais, só pode haver. Eu é que não consigo alcançar quais seriam. Assumo total ignorância no assunto, mas, como interessado, vou dar aqui meus palpites para ver se a coisa fica mais clara. Sei que dificilmente você algum dia parou para pensar no assunto, mas me acompanha aqui. Deve dar um trabalho do cão prender cada pedra dessas, uma por uma. Posição ingrata, sol quente, verão... Duvido que é a opção mais barata para pavimentação de vias. Rapidinho a calçada fica toda irregular. É buraco, sobressalto, sujeira... Se fosse para funcionar, a manutenção teria que ser feita quase que diariamente. Inviável. Choveu, já era. Fica escorregadia. Ainda tem o seguinte: vai dizer que não é feia a tal da pedra? Vamos combinar um lance? Deixa o calçadão de Copacabana que já está muito bom. No resto eu voto pela substituição, troca tudo. E o pior é que eu li outro dia nem sei onde que viriam técnicos portugueses para ensinar o ofício a artesãos brasileiros, que por sua vez repassariam o conhecimento para mais e mais artesãos. Intercâmbio infeliz. Em nome dos cadeirantes, idosos (e seus acompanhantes), crianças (e suas babás) ou mesmo daqueles que, de repente voltando da praia, já deram uma topada num buraco de calçada desses aí da vida, digam não à pedra portuguesa. Cada um mandando um email para a Secretaria Municipal de Obras Públicas e acho que os patrícios vão ficar em Portugal mesmo e a gente consegue evitar essa consequência nefasta da globalização.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Como assim acessível?

No começo eu não estava muito a fim de ver ninguém. Não é que eu não gostasse que os amigos e familiares demonstrassem preocupação com o meu estado de saúde, pelo contrário. Mas é que, sinceramente, me fazia mal. Tinha o lance de ter que repetir a história mil vezes e isso me fazia mal. Tinha também que cada pessoa que eu via me lembrava a última vez que estivemos juntos e isso também me fazia mal. Eu não era mais o mesmo e não tinha nem me dado conta disso. Queria que todo mundo reencontrasse o velho Carlos, do jeitinho que era antes. Fiquei parado esperando que o turbilhão passasse e tudo voltasse ao normal. Acontece que as coisas mudam e resolvi me mexer um pouco. Consegui ouvir o que Gloria tentava me dizer já tinha um tempo. A gente começou a sair de novo. De novo uma vida social. A cada dia uma situação inusitada. As dificuldades se apresentando e a gente dando o nosso jeito de superar. Foi aí que pintou a idéia, da Gloria, só para variar, de fazer esse blog. Aqui vamos contar as histórias que forem acontecendo (algumas são inacreditáveis), vamos dar dicas de locais com relação a acessibilidade, vamos elogiar e criticar, além de divulgar o que estiver acontecendo por aí. Então é isso: Acessível é diário, utilidade pública e entretenimento. A gente se vê.