terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para melhorar as coisas

Com a proximidade de Copa do Mundo e Olimpíadas, a oportunidade de melhorar as coisas está aí, ao nosso alcance. Acessibilidade é questão de cidadania, é coisa muito séria. Temos visto por aí situações que, a meu ver, ainda não estão bem ajustadas. Tentei usar dois banheiros reservados a cadeirantes nos quais não cabia a cadeira. Já fui a sala de espetáculo, com selo de acessível da Veja Rio, onde a cadeira não cabia no elevador, e ainda havia dois degraus, intransponíveis, logo na entrada. Não divulgo os nomes porque os responsáveis ficaram de adequar as coisas e ainda não voltamos para conferir se fizeram mesmo as alterações. Vamos dar uma chance para os caras. A impressão que eu tenho é que a idéia é parecer socialmente responsável, entende? O troço não é feito para dar certo, só para ostentar aquele símbolo azul com a cadeirinha. Está cheio de rampa por aí que só dá para subir escalando, são íngremes demais. Podem dizer que já é alguma coisa, o que vale é a intenção. Não concordo. Se é para fazer (e é), faz direito. O prédio vizinho ao meu acabou de concluir uma barulhenta reforma que durou semanas. Refizeram toda a fachada. Pergunta se tem rampa. Bicho, teve que quebrar mesmo, não teve? Então por que é que não fizeram? Está cheio de exemplo por aí, com entrada improvisada pela garagem. Para mim é descaso. Para mim é falta de respeito. Para mim é errado e está na hora de mudar.

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