domingo, 20 de maio de 2012

Cadeirante é igual a PM

Hoje eu acordei meio rabugento; estava a fim de reclamar. E, como resmungar sozinho não tem tanta graça, resolvi fazer uma terapia de grupo virtual. Com vocês mesmos. Funciona assim: eu falo, falo, falo, vocês leem e quem quiser responde, que eu prometo que vou ler também. Beleza? Seguinte...
Lá fora está chovendo pra cacete. Está um pouco frio também. E quando o tempo está assim eu acabo ficando desanimado. Porquê? Porque chuva pra cadeirante só traz prejuízo. Se fosse só molhar, tudo bem. Acontece que molha, suja a manga da camisa - de lama - o chão fica escorregadio (sabe pedra portuguesa? Então). Sem contar que tem poça d´água pra todo lado, encobrindo a buraqueira que está aí pra todo lado, o trânsito fica pesado, o metrô fica lotado, enfim, um saco. Outro dia um carro passou e me deu um banho na calçada. Já ouvi um monte de sugestão: casaco, capa de chuva, roupa de motoqueiro, segunda pele, chapeu guarda-chuva, cadeira de rodas plastificada... E não é só dificuldade pra tocar a cadeira não, hoje em dia está realmente perigoso sair pela rua em dia de chuva. Desabou outro prédio no centro da cidade, ali onde acontece a Feira da Lavradio, parece que foi água acumulada no telhado. Com essas cheias em Manaus teve um cara que fez uma lancha com quatro geladeiras; de repente pode ser útil pra atravessar o acesso à praia de Botafogo, que fica inundado com qualquer chuvinha. De modo geral a gente se parece muito com blitz da polícia: quando chove você não vê uma. Rodar pelo Rio em certos dias, só mesmo se tiver compromisso marcado. Do contrário o lance é ficar em casa quietinho esperando o sol voltar.
Então é isso, já estou mais sossegado. E se você estiver ranzinza, mal-humorado ou simplesmente a fim de desancar alguém, fique a vontade pra deixar seu comentário. Ele será lido, respondido e desde já eu te adianto: você está certo, meu amigo, você está cheio de razão.

4 comentários: