terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Teatros

Não entendo direito porque, via de regra, não se faz reserva por telefone para peças de teatro. Deve ter uma razão prática. De repente muita gente reservava e na hora H não aparecia, criando tumulto na bilheteria ou deixando um monte de buraco na plateia. Bem capaz. Geralmente você tem que passar por lá antes do espetáculo para escolher seu lugar na sala e só aí eles emitem o bilhete. A questão, nesse caso, é que para quem tem mesmo dificuldade de locomoção só é viável ir até o teatro no dia da apresentação. E aí, se não chegar com a devida antecedência, corre o risco de não encontrar um lugar adequado à sua condição (de cadeirante, por exemplo). E digo adequado porque o lugar destinado pode ser na frente de todo mundo, atrapalhando um monte de gente, causando desnecessário constrangimento. Os teatros que a gente conferiu são bem parecidos, mais ou menos a mesma coisa. O único que merece nota baixa é o da Casa de Cultura Laura Alvim: rampa íngreme à entrada, piso de pedra irregular para todo lado, elevador onde mal cabe uma cadeira de rodas, dois degraus bem altos na porta da sala... Quando a gente foi lá, reclamou. A administradora, espontaneamente, ficou de ligar em janeiro chamando para uma estreia, com os problemas da casa solucionados. Ainda estamos aguardando.

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